Saturday, October 17, 2015

Deformação mecánica (relatorio)

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“JÚLIO DE MESQUITA FILHO

Deformação Mecânica








                                                                      
Professora: Marina Piaceti da Silva.
                                          (Data de Realização do experimento: 23/07/2015)


Nome:                                                                                                      RA
 Nofiano Gregório Henrique Ruas                                          151025517




1.     Objetivo
 O experimento realizado na sala de aula tem como principal objetivo, avaliar a deformação obtida pelas duas matérias diferentes em virtude da aplicação de uma força por unidade de área, além de calcular também o módulo de Young para esses materiais.






















2.     Introdução
Todos os corpos rígidos reais na verdade ligeiramente elástico o que significa que podemos mudar ligeiramente suas dimensões puxando-os, empurrando-os ou comprimindo-os {1}. Ao estudar a deformação mecânica é necessário entender a aplicação de uma tensão para cada caso por razão de que cada tipo de deformação haverá a intensidade das forças que produzem a dilatação, a compressão ou a torção, usualmente descrita por unidade de área (Tensão) {2}. As tensões aplicadas para uma larga de faixa, a relação tensão-deformação é linear e amostra recupera as dimensões originais quando a tensão é removida, e sua fórmula esta denominada abaixo na equação [1]:
                                         Tensão = módulo x deformação
Se a tensão ultrapassa o limite elástico da amostra a deformação se torna permanente, porém se a tensão continua aumentar a amostra acabar por se romper, em um valor de tensão conhecido como limite de ruptura.  Por exemplo, se dois carros forem pendurados na barra ela ficará permanentemente deformada, ou seja, o comprimento não voltara ao valor inicial se a carga for removida, no entanto se três carros forem pendurados na barra consequentemente ela arrebentará, porque passou limite de ruptura {1} também foi afirmava pelo físico, astrônomo Britânico Robert Hooke que viveu de 1635 a 1703 que a proporcionalidade entre a tensão e a deformação elástica possui um limite de validade. Esse foi também considerado como uma Lei que foi chamada como (Lei de Hooke).{2} Geralmente o processo da deformação envolvida onde a tensão é proporcional á deformação e precede a deformação elástica, reversível e desaparece quando a tensão é removida  (segue o Lei de Hooke), acrescenta-se como deformação elástica porém quando passou o limite de elasticidade que tinha provocado por tensão e a deformação não se retorna ao estado inicio (irreversível) dizendo como a deformação plástica.
A deformação é a grandeza adimensional, que representa a variação fracionária (ou, as vezes, percentual) do comprimento da amostra, representada através da equação [2] :
                                               Deformação = ∆L/L
Como a deformação é a grandeza adimensional, o módulo da elasticidade da equação [1], tem dimensões da tensão, ou seja, força por unidade de área, mostrada na equação [3]:
                                      Tensão (σ)=
                                                                                                                {1}
O módulo das tensões de tração e de compressão é chamado de módulo de Young, e é representado pelo símbolo E. Substituindo as grandezas da equação [1] e obtendo a equação [4] como:
                                    =   ou E=
                                                                                                                {2}















3.     Materiais
·        Óculos de segurança
·        Fio de Nylon
·        Fio de Estanho
·        Haste de Fixação
·        Haste com escala milimetrada (Aproximação 0,05 mm)
·        Conjunto de massas (cada um com o valor próprio)
·        Balança (Aproximação 0,01 g)
·        Micrômetro (Aproximação 0,01 mm)
·        Trena (Aproximação 0,05 mm)
·        Cronômetro (aproximação de 0,001 s)

















4.     Metodologia
Chegando a sala, o experimento já estava montado pelo técnico do laboratório de Física, então com o auxilio de uma trena foi achado á média do comprimento do fio estanho através de medir três vezes o comprimento do fio L1 = 1,23 m, L2 = 1,28 m e L3 = 1,30 m. Em seguida cuidadosamente foi medindo a média do diâmetro do fio com ajuda do micrômetro em três posições diferentes, com isso fui anotado diâmetro do fio d1=0,00099 m, d2= 0,00103 m e d3 = 0,00102 m. Através desse valor mediu-se a área do fio (A) de modo calculei o raio (média do diâmetro/2) que seria (0,0039m/2 = 0.0039), obteve-se o raio (r), então multiplicando o valor do  para achar a área. Verificando-se o valor de todas as massas com a balança e depois medindo a posição inicial do fio (sem massa), (L0 = 0,0127 m) do marcador com a escala milimetrada como ponto de referencia. Entretanto esses valores foi anotando no quadro 1.
A partir de medir a posição inicial, foi colocando a uma massa no extremo do fio e aguardando 20 segundos com o auxilio do cronômetro e em seguida medir o deslocamento (posição marcada)  relacionando com o ponto de referencia. Anotou-se os dados no quadro 2. Repetiu-se este procedimento com aumentado uma massa de cada vez ate o fio estanho ruptura (O fio passou o limite de ruptura). Necessitou-se o observador, por sua vez precisou-se da utilização de óculos de segurança e sapatos para proteger nele quando o fio ruptura.
Novamente, trocando-se o fio de estanho com o fio de nylon, e foi repetindo o procedimento como no fio de estanho. Medir três vezes o comprimento do fio com a trena, (L1= 0,93 m, L2= 0,92 m, L3 = 0,91 m) e achado a média do comprimento do fio (L inicial). Calculou-se a média do diâmetro do fio com o micrômetro em três diferentes posições d1=0,00039 m, d2= 0,00038 m e d3 = 0,0038 m após de medir o raio para achar a área (A). Medindo-se a posição inicial do fio (L0 = 0,92 m) do marcador com a escala milimetrada como o ponto de referencia. Sempre anotando os dados encontrados (cálculos iniciais) no quadro 3.
Logo depois de medir a posição inicial (L0) colocou-se a uma massa no extremo do fio (carregamento do fio) e aguardando 20 segundos com o cronômetro. Medir o deslocamento relacionando com o ponto de referencia. Aumentando uma massa de cada vez até o fio atinge o limite de elasticidade. Após de acabando de aumentar a massa, anotando-se no quadro 4 e depois com cuidado tirar uma massa de cada vez e medindo o deslocamento quando tirando essa massa (descarregamento do fio) onde esses valores foram anotados no quadro 5.
Para cada uma das massas no quadro 2, 4 e 5, foi calculando as forças tensoras (F) aplicados no fio utilizando a equação (F= m x g), (g = 9,8 (aceleração da gravidade). Após de obter os dados da força tensoras, utilizou-se a equação ( (Força dividido por área) para achar a tenção do fio; Determinou-se também  a variabilidade percentual (deformação do fio) usando a equação (∆L/L0) do fio (estanho e nylon) para cada força e anotando-se no quadro 2 e 4.
Enfim de obter todos os valores, foi construindo dois gráficos (um para estanho e outro para nylon) com tensão proporcional a deformação (tensão no eixo y e a deformação no eixo x) e em seguida achando o valor do módulo de Young através do coeficiente angular (reta tangente) da  .









5.    Resultados
Quadro 1- Medidas e Cálculos Iniciais do Fio Estanho.
L inicial (m)
0,0127 m
Diãmetro (m)
0,0039 m
Àrea do fio (M²)
0,0000119 m2
Açeleração da Gravidade
9,8 m/s2

Quadro 2 - Valores calculados da tensão e deformação
Massa (kg)
Força Peso (N)
Posição marca (m)
∆L
F/A  (N/m2)
∆L/L
0
0
0,84
0
0
0
0,0499
0,49
0,83
0,01
41094,12
0,8
0,0997
0,98
0,82
0,02
82105,88
1,6
0,1495
1,47
0,81
0,03
123117,65
2,4
0,1993
1,95
0,80
0,04
164129,41
3,1
0,2492
2,44
0,79
0,05
205223,53
3,9
0,3487
3,42
0,78
0,06
287164,71
4,7
0,4487
4,40
0,77
0,07
369517,65
5,5
0,5488
5,38
0,76
0,08
451952,94
6,3
0,6491
6,36
0,75
0,09
534552,94
7,1
0,8483
8,31
0,74
0,10
698600,00
7,9
1,049
10,3
Ruptura




Quadro 3- Medidas e cálculos Iniciais do Fio Nylon
L inicial (m)
0,92 m
Diãmetro (m)
0,00038 m
Àrea do fio (M²)
0,00000011 m2
Açeleração da Gravidade
9,8m/s2

Quadro 4 - Carregamento da massa da tensão e deformação do fio nylon.
Massa (kg)
Força Peso (N)
Posição marca (m)
∆L
F/A  (N/m2)
∆L/L
0
0
0,90
0
0
0
0,0494
0,48
0,88
0,020
0,05
0,02
0,0992
0,97
0,86
0,040
0,10
0,04
0,1491
1,5
0,84
0,060
0,15
0,07
0,1990
2,0
0,83
0,070
0,20
0,08
0,2989
2,9
0,82
0,080
0,30
0,09
0,4996
4,9
0,81
0,090
0,50
0,10

Quadro 5- Descarregamento da massa da tensão e deformação do fio nylon
Massa (kg)
Forca peso (N)
Posicao Marca (M)
∆L
F/A
∆L/L
0,20077
1,97
0,81
0,090
0,20
0,10
0,10082
0,99
0,83
0,070
0,10
0,08
0,05087
0,50
0,85
0,050
0,05
0,05
0,0498
0,49
0,86
0,040
0,05
0,04
0,0238
0,23
0,87
0,030
0,02
0,03
0
0
0,88
0,020
0
0,02

            Fui colocado todos os quadros (1, 2, 3, 4, 5) a partir dos dados obtidos experimentalmente, com isso fez-se os gráficos em (anexo 1 e 2).
Baseado no experimento que foi feito em sala de aula mostra que:
Os materiais (como fio de estanho e nylon) apresentam diferentes comportamentos, porque O fio estanho quando aumentar a massa vai obtendo a força deformadora que produz a deformação, o fio permaneça esticado e vai aumentar o deslocamento do fio. Esse material possui o limite elástico e de ruptura, quando sofrer a uma deformação permanente, a tensão atinge o limite elástico (tensão e deformação é linear) e se rompe quando a tensão atinge o limite de ruptura. Conforme mostrando no anexo 1. (Aumentando a massa consequentemente vai aumentar o deslocamento do fio e quando passando limite elástico e a deformação continua permanecer até o limite de ruptura, o fio rompe).
Do outro modo o fio nylon apresenta dois tipos de deformações como (elástica e plástica).  Esse fio apresenta o comportamento elástico quando sofrer uma deformação ate o limite elástico e a relação entre tensão e deformação é linear e o fio vai recuperar as dimensões originarias quando a tensão é removida. Se a tensão continua aumentando e ultrapassa o limite elástico, ele vai ter a deformação plástica, ou seja, o limite de elasticidade que tinha provocado por tensão e a deformação não se retornam ao estado inicio (irreversível). Como mostra no gráfico (anexo 2). (Depois de passar a faixa de deformação permanente o fio continuamente esticada, e depois quando diminuindo a tensão (descarregamento), o fio não se volta para as dimensões originarias).

Observando também que nesse experimento o módulo do Young (módulo das tensões de tração e de compreensão) não foi possível calcular para todos os fios. Teoricamente, o modulo de Young da “tensão em função da deformação” se torna aplicável desde que a matéria não ultrapassa o limite elástico, {1}, porém em nesse experimento os dois matérias ultrapassa o limite elástico. Por causa disso, podendo calcular o módulo de Young para os dois fios, através de fazer a linearização dos gráficos que representa desde que da (faixa linear “de comportamento elástico” até limite de elasticidade).
Para achar o módulo de Young, primeiramente é preciso calcular o valor da deformação e a tenção. Por isso, para obter o valor da tenção utilizando a partir da equação [2].
                                   Deformação = ∆L/L
Depois de obtendo o valor da deformação em seguida achando o valor da tenção através da equação [4].
Tenção (σ)=
Utilizou-se essas equações [2] e [3] para traçar o gráfico de modo tenção em função da deformação (Tenção X Deformação). Usando-se o gráfico para determinar o módulo do Young através da linearização dos gráficos (para os dois matérias “fio estanho e nylon”) ou coeficiente angular (reta tangente), usando a equação [4].
                                                =   ou E=
            Em seguida, achando o erro porcentual, que foi utilizando a equação [5] para o fio estanho.
                        E% =                                                             
                        E% =
                        E%= 17,38%
            Do mesmo modo usando ainda a equação [5] para determinar o erro porcentual para o fio nylon.
E% =              
E% = |      
E% = 33 %
            Foi feito também o teste do experimento para o caso do fio nylon durante o carregamento e descarregamento. Os gráficos do fio nylon da tenção em função da deformação mostra que, o material não só possuem o comportamento elástico mas também tem o comportamento plástico. Sabendo que a lei de Hooke vale quando a tenção em função de deformação num gráfico consiste em uma linha reta com inclinação igual ao modulo de Young (limite elasticidade). No caso do fio nylon obtendo durante o carregamento o primeiro trecho foi uma linha reta (conforme no anexo 2 do gráfico) e mostra que a lei do Hooke é valida porque obtendo o comportamento elástico. Por causa de aumentado a tenção acima do limite elasticidade a deformação continua aumentando e não é mais proporcional. Desse modo, quando ele atinge o limite de ruptura e remover gradualmente a carga da tenção (descarregamento), o material não mais retorna ao seu comprimento original. O comprimento corresponde a uma tenção é maior que o comprimento original ; ainda mais o fio sofreu uma deformação irreversível ou seja obtendo o comportamento plástico (remove a tenção, o material não volta mais ao seu estado inicial).






6.    Conclusão
O experimento tem como objetivo, investigar a deformação obtida pelos materiais quando sofrer a carga da tenção com isso utilizou-se os materiais necessários como fio de estanho e nylon, trena, cronômetro, micrômetro para calcular o diâmetro do fio, conjunto de massas e claro adotando os devidos procedimentos.
Entende-se que, quanto maior a tenção aplicada, maior é o deslocamento e mesma partida a deformação continuando crescer até o limite determinado, tendo em visto que é o limite elástico ou o limite ruptura. Obtendo-se os erros percentuais e o que contribui com esse erro foi na mediação do deslocamento porque o observador não conseguindo medir o deslocamento de maneira exato porque possuem a distância entre o fio e a haste com escala milimetrada por isso é difícil para marcar as medidas exatas; ainda mais acrescentado o erro no tempo de aguarde para fazer o experimento, por razão de que depois de colocar a massa, o observador teve alguma duvida e deixa a massa no extremo do fio passando 20 segundos por isso depois de passar 20 segundos mudando o deslocamento porque o fio obteve o comportamento elástico com resistência menor e assim quando leva mais tempo de colocar a massa no estremo do fio ele vai esticar mais causando o aumento no deslocamento.








7. Bibliografia
                        {1} HALLIDAY D.; RESNICK R.; WALKER J. Fundamentos de Física Vol 2. 6th Edition. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e  Científicos Ltda, 2002
                        {2} YOUNG, HUGH D.; FREEDMAN.; Física Mecânica Vol 1. 12th Edition. São Paulo : Addison Wesley, 2008

















Anexo 1



Anexo 2